NOTA DE FÉ
Maria Dolores
Em qualquer fase da vida,
Quando a prova te apareça,
Tempestade ou mágoa espessa
Ao peso de férrea cruz,
Recorda que o Céu te envia
Mais amparo do que pensas,
Mesmo nas trevas mais densas,
Deus te acende nova luz.
Conflitos, problemas, lutas
Nas sendas por onde vamos,
São lições que precisamos,
A fim de saber servir;
Não há desprezo ante os Céus,
Olha o charco que se enflora,
Pensa na noite e na aurora
E guarda a fé no porvir.
Sofrimento é igual à nuvem ...
Estrondo, fúria, ameaça ...
Depois ... é chuva que passa,
Frutos ganhando eu'>apogeus;
Se hoje sofres, não te esqueças,
Que amanhã, no Espaço Infindo,
O dia virá mais lindo,
Brilhando no amor de Deus.
Quando a prova te apareça,
Tempestade ou mágoa espessa
Ao peso de férrea cruz,
Recorda que o Céu te envia
Mais amparo do que pensas,
Mesmo nas trevas mais densas,
Deus te acende nova luz.
Conflitos, problemas, lutas
Nas sendas por onde vamos,
São lições que precisamos,
A fim de saber servir;
Não há desprezo ante os Céus,
Olha o charco que se enflora,
Pensa na noite e na aurora
E guarda a fé no porvir.
Sofrimento é igual à nuvem ...
Estrondo, fúria, ameaça ...
Depois ... é chuva que passa,
Frutos ganhando eu'>apogeus;
Se hoje sofres, não te esqueças,
Que amanhã, no Espaço Infindo,
O dia virá mais lindo,
Brilhando no amor de Deus.
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Maria Dolores, nasceu
na cidade de Bonfim da Feira, estado da Bahia, aos 10 de setembro de 1901.
Dedicou-se à poesia e ao jornalismo. Em Salvador assinou a página feminina do
Jornal "O Imparcial" durante 13 anos, época em que também lecionava humanidades.
Receando a apreciação da crítica especializada, guardou para si sua obra
poética durante muito tempo, segundo confessa no prefácio do livro
"Ciranda da Vida". Sua primeira obra publicada foi em benefício da
instituição "Lar das Meninas Sem Lar", fato esse que propiciou sua
entrada no mundo literário. Dedicou-se ao amparo das crianças assistidas pela
citada instituição, estendeu sua obra benemérita abrigando em seu próprio lar
crianças desvalidas, orientando-as e assistindo-as. A "Casa de Juvenal
Galeno", no estado do Ceará, também recebeu o carinho e a ternura de Maria
Dolores. Em 27 de julho de 1958 veio a desencarnar. No ano de 1971, através do
médium Francisco Cândido Xavier, sua obra poética continua, presenteando-nos
com a ternura dos seus ensinamentos transbordantes de amor e fé. Desde então
envia, pelas mãos abençoadas do médium mineiro, suas páginas normalmente em
forma de poesia e rimas, sendo muito comum enviar as tradicionais mensagens das
mães e do Natal, por ocasião destas comemorações. Foi o espírito encarregado de
enviar a mensagem "Dádivas de Amor" em vista da desencarnação do Sr.
José Gonçalves Pereira.t
FONTE:
http://www.caminhosluz.com.br/detalhe.asp?txt=2111