Coração Doente
Sofrimento é dor
Que
agente sente
No
coração da gente,
E por vezes, o cancioneiro,
Por
pena de si mesmo
Cai
num profundo e
Incrível
desespero.
-
O que fazemos com a dor?...
Ela insiste
em fixar morada...
...
E o doce, frágil, triste,
E
tão solitário coração...
E agora?... Por hora, e, sempre,
Sentindo-se
menosprezado, descontente,
E, que às vezes até, amargurado,
Suplica
em silêncio profundo,
A
este tão egoísta e distante mundo!
Um
pouco de carinho, respeito e, tudo
Que representa a magia da desejada atenção.
-
E o motivo da dor?...
-
Quem sabe?... Ah! Tanta
gente...
E
o coração quase moribundo
Insiste
em se resguardar do mundo
Mascarando-se
de feliz e contente.
Tentando esconder avidamente
De
todo e qualquer ser vivente,
As
amarguras das inquietantes urdiduras
Que tanto machuca o pobre e desprezado coração.
Que tanto machuca o pobre e desprezado coração.
Nilza Chagas de Amorim