SENHOR - Oração

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Senhor,
ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,
a dar sem olhar a quem,
a servir sem perguntar até quando,
a sofrer sem magoar seja a quem for,
a progredir sem perder a simplicidade,
a semear o bem sem pensar nos resultados,
a desculpar sem condições ,
a marchar para a frente sem contar os obstáculos,
a ver sem malícia,
a escutar sem corromper os assuntos,
a falar sem ferir,
a compreender o próximo sem exigir entendimento,
a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever
sem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor,
fortalece em nós a paciência para com as dificuldades
dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros
para com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo
que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa
felicidade mais alta será invariavelmente
aquela de cumprir os desígnios, onde e
como queiras, hoje, agora e sempre.
Emmanuel
Mensagem psicografada por Chico Xavier
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MÃOS - Poema.

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MÃOS

Harpas de amor tangendo de mansinho
A música do bem ditosa e bela,
As mãos guardam a luz que te revela
A mensagem de paz e de carinho.
Não te digas inútil ou sozinho...
Na existência mais triste ou mais singela,
Nas mãos todo um tesouro se encastela,
Derramando-se em bênçãos no caminho.
Ara, semeia, tece, afaga e ajuda...
Mãos no trabalho são a prece muda
De nosso coração, vencendo espaços...
E, aprendendo com Cristo, ante o futuro,
Tuas mãos, como servas do amor puro,
São estrelas fulgindo nos teus braços.
Auta de Souza
Psicografada por Francisco Cândido Xavier

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OS PÊSSEGOS - Conto

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OS PÊSSEGOS
            Guerra Junqueiro      

           
Um lavrador tinha quatro filhos, trouxe-lhes um dia cinco pêssegos. Os pequenos, que nunca tinham visto semelhantes frutos, extasiaram-se diante de suas cores e da fina penugem que os cobria. À noite, o pai perguntou-lhes:
            - Então, comeram os pêssegos?
            - Eu comi, disse o mais velho. Que bom que era! Guardei o caroço, e hei de planta-lo para mais tarde nascer uma árvore.
            - Fizeste bem, respondeu o pai;; é bom ser econômico e pensar no futuro.
            - Eu, disse o mais novo, o meu pêssego comi-o logo e a mamãe ainda me deu metade do que lhe tocou a ela. Era doce como o mel.
            - Ah! Acudiu o pai, foste um pouco guloso, mas na tua idade não admira; espero que, quando fores maior, te hás de corrigir.
            - Pois cá, disse o terceiro, apanhei o caroço que meu irmão deitou fora, quebrei-o e comi o eu estava dentro, que era como uma noz. Vendi o meu pêssego, e, com o dinheiro, hei de comprar coisas quando for à cidade.
            O pai meneou a cabeça.
            - Foi uma ideia engenhosa, mas eu preferia menos cálculos. E tu, Eduardo, provaste o teu pêssego?
            - Eu, meu pai, respondeu o pequeno, levei-o ao filho de nosso vizinho, ao Jorge, que está coitadinho, com febre. Ele não queria, mas deixe-lhe em cima da cama e vim-me embora.
            - Ora bem, perguntou o pai, qual de vós é que empregou melhor o pêssego que lhe dei?
            - E os três responderam a uma voz:
            - Foi o mano Eduardo.
            Este, no entanto, não dizia uma palavra, e a mãe abraçou-o com os olhos arrasados de lágrimas.

FONTE:
 MANUAL PRÁTICO DE REDAÇÃO E GRAMÁTICA
                                REDAÇÃO, GRAMÁTICA TESTES E EXERCÍCIOS.
VESTIBULAR, FACULDADE, SUPLETIVO
                                    1º E 2º GRAUS, CONCURSOS, MAGISTÉRIO
                                      (não consta no livro o ano e a edição)
AUTOR: ALPHEU TERSARIOL 
LI-BRA EMPRESA EDITORIAL LIMITADA 

OBS.: Este livro é antigo, porém, foi uma ferramenta valiosa e incentivadora para despertar nos meus  filhos e em mim mesma, o interesse pela  leitura de bons textos e a prática da sua  interpretação e muito mais... Ele contém as respostas dos exercícios que nos possibilita comparar com as nossas respostas e, com isso avaliar o nosso próprio aprendizado (Essa ferramenta é extremamente importante principalmente para quem estuda sem o auxílio de um professor).
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Abílio Manuel Guerra Junqueiro






Biografia
Nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de Setembro de 1850, filho do negociante e lavrador abastado José António Junqueiro e de sua mulher D. Ana Guerra. A mãe faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3 anos de idade.[1]
Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no curso de Teologia da Universidade de Coimbra. Compreendendo que não tinha vocação para a vida religiosa, dois anos depois transferiu-se para o curso de Direito. Terminou o curso em 1873.
Entrando no funcionalismo público da época, foi secretário-geral do Governador Civil dos distritos de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo.
Em 1878, foi eleito deputado pelo círculo eleitoral de Macedo de Cavaleiros.
Faleceu em Lisboa a 7 de Julho de 1923..Mais detalhes biblliográficos http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Junqueiro
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OBS.: Este livro é antigo, porém, foi uma ferramenta valiosa e incentivadora para despertar nos meus  filhos e em mim mesma, o interesse pela  leitura de bons textos e a prática da sua  interpretação e muito mais... Ele contém as respostas dos exercícios que nos possibilita comparar com as nossas respostas e, com isso avaliar o nosso próprio aprendizado (Essa ferramenta é extremamente importante principalmente para quem estuda sem o auxílio de um professor).

OBS.: É muito importante para nós adultos, e, principalmente para as crianças e adolescentes, a leitura de bons textos (bem escritos), educativos, e, que no seu conteúdo deixe para o leitor, uma bela mensagem de amor e ética
.                                                                                                                                                                                           Nilza Chagas de Amorim




             
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CORAÇÃO DOENTE - Poema

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Coração Doente

 Sofrimento é dor
Que agente sente
No coração da gente,
E por vezes, o cancioneiro,
Por pena de si mesmo
Cai num profundo e
Incrível desespero.

- O que fazemos com a dor?...
  Ela insiste em fixar morada...

... E o doce, frágil, triste,
E tão solitário coração...

E agora?...  Por hora, e, sempre, 
Sentindo-se menosprezado, descontente,
E, que às vezes até, amargurado,
Suplica em silêncio profundo,
A este tão egoísta e distante mundo!
Um pouco de carinho, respeito  e, tudo
Que representa a magia da  desejada atenção.

- E o motivo da dor?...
- Quem sabe?...  Ah! Tanta gente...

E o coração quase moribundo
Insiste em se resguardar do mundo
Mascarando-se de feliz e contente.
Tentando esconder avidamente
De todo e qualquer ser vivente,
As amarguras das inquietantes urdiduras
Que tanto machuca o pobre e desprezado coração.
                                              Nilza Chagas de Amorim

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CONTA COM DEUS - Mensagem

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CONTA COM DEUS
                Emmanuel

  Não te queixes. Trabalha.
 Não te desculpes. Aceita.

 Não te lastimes. Age.
 Não provoques. Silencia.

 Não acuses. Ampara.
Não te irrites. Desculpa.

Não grites. Pondera e explica.
Não reclames. Coopera.

Não condenes. Socorre.
Não te perturbes. Espera.

Não exijas dos outros.
Conta sempre com Deus

Francisco Candido Xavier
Ditado  pelo  Espírito  Emmanuel


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POEMA DA GRATIDÃO - Poema

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POEMA DA GRATIDÃO

Senhor Jesus, muito obrigada!
Pelo ar que nos dás,
Pelo pão que nos deste,
Pela roupa que nos veste,
Pela alegria que possuímos,
Por tudo que nos nutrimos.

Muito obrigada pela bela da paisagem,
Pelas aves que voam no céu de anil,
Pelas dádivas mil!

Muito obrigada, Senhor!
Pelos olhos que temos...
Olhos que veem o céu, que veem a terra e o mar,
Que contemplam toda beleza!
Olhos que se iluminam de amor
Ante o majestoso festival de cor
Da generosa natureza!

E os que perderam a visão?
Deixe-me rogar por eles
Ao teu nobre coração!
Eu sei que depois desta vida,
Além a morte,
Voltarão a ver com alegria incontida...

Muito obrigada pelos ouvidos meus,
Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigado Senhor porque eu posso escutar.
 O teu nome, e, posso amar.
Obrigada pelos ouvidos que registram:
A sintonia da vida,
No trabalho, na dor, na lida...
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
As lágrimas doridas do ano inteiro
E a voz longínqua do cancioneiro...

E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por eles rogar...
Sei que em teu reino voltarão a sonhar.

Obrigada, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina, pela voz que ilumina...
E pela voz que fala de amor,
Obrigada Senhor!

Recordo-me, sofrendo, daqueles
Que perderam o dom de falar
E o teu nome não pode pronunciar!...
Os que vivem atormentados na afasia
E que não podem cantar nem à noite, nem ao dia...
Eu suplico por eles
Sabendo, porém, que mais tarde,
No teu Reino voltarão a falar.

Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
Alavancas da ação, do progresso, redenção.

Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
Pelas mãos que fazem ternura,
E que socorrem na amargura;
Pelas mãos que acarinham,
Peãs mãos que elaboram leis
Pelas mãos que cicatrizam as feridas
Retificando as carnes sofridas
Balsamizando as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo,
Que amparam os sofrimentos e estancam lágrimas,
Pelas mãos que ajudam os que sofrem.
Os que padecem...
Pelas mãos que brilham nestes traços,
Como estrelas sublimes fulgindo em meus braços!

...E pelos pés que me levam a marchar,
Ereta, firme a caminhar;
Pés da renuncia que seguem
Humildes e nobres sem reclamar.

E os que estão amputados, os aleijados,
Os feridos e os deformados,
Os que estão retidos na expiação
Por ilusões doutra encarnação,
Eu rogo por ele e posso afirmar
Que no teu Reino após, a lida
Dolorosa da vida,
Hão de poder bailar
E em transportes sublimes outros braços afagar...
Sei que em ti tudo é possível
Mesmo que ao mundo parece impossível!!

Obrigada Senhor pelo meu lar,
O recanto de paz ou escola de amor,
A mansão da glória.
Obrigada Senhor, pelo amor que eu tenho,
E pelo lar que é meu...
Mas, se eu sequer,
Nem o lar tiver
Ou teto amigo para me aconchegar
Nem outro abrigo para me confortar,
Se eu não possuir nada,
Senão as estradas e as estrelas do céu,
Como leito de repouso e suave lençol,
E ao meu lado ninguém existir,
Vivendo e chorando sozinha ao léu...
Sem alguém para me consolar
Direi, cantarei, ainda;
Obrigada Senhor,
Porque te amo e sei que me amas,
Porque me deste a vida
Jovial, alegre, por Teu amor favorecida...
Obrigada, Senhor, porque nasci,
Obrigada, porque creio em ti.

...porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigada, Senhor!
        Amélia Rodrigues

Poema recebido pelo médium Divaldo Pereira Franco,
em Buenos Aires, Argentina, em 21/11/1962

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