CANÇÃO DO EXÍLIO - Poesia

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Canção do Exílio
         Gonçalves Dias 

Minha terra têm palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas teem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
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FONTE:
 MANUAL PRÁTICO DE REDAÇÃO E GRAMÁTICA
                                REDAÇÃO, GRAMÁTICA TESTES E EXERCÍCIOS.
VESTIBULAR, FACULDADE, SUPLETIVO
                                    1º E 2º GRAUS, CONCURSOS, MAGISTÉRIO
                                      (não consta no livro o ano e a edição)
AUTOR: ALPHEU TERSARIOL 
LI-BRA EMPRESA EDITORIAL LIMITADA 
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OBS.: Este livro é antigo, porém, foi uma ferramenta valiosa e incentivadora para despertar nos meus  filhos e em mim mesma, o interesse pela  leitura de bons textos e a prática da sua  interpretação e muito mais... Ele contém as respostas dos exercícios que nos possibilita comparar com as nossas respostas e, com isso avaliar o nosso próprio aprendizado (Essa ferramenta é extremamente importante principalmente para quem estuda sem o auxílio de um professor).
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BIOGRAFIA
Gonçalves Dias
Poeta romântico brasileiro
Biografia de Gonçalves Dias:
Gonçalves Dias (1823-1864) foi poeta e teatrólogo brasileiro. É lembrado como o grande poeta indianista da geração romântica. Deu romantismo ao tema índio e uma feição nacional à sua literatura. É lembrado como um dos melhores poetas líricos da literatura brasileira. É Patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras.
Gonçalves Dias (1823-1864) nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante português e uma mestiça. Iniciou seus estudos no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838 ingressa no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o curso secundário. Em 1940 ingressa na Universidade de Direito de Coimbra, onde tem contato com escritores do romantismo português, entre eles, Almeida Garret, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho. Ainda em Coimbra, em 1843, escreve seu famoso poema "Canção do Exílio", onde expressa o sentimento da solidão e do exílio.
Gonçalves Dias volta ao Maranhão em 1845, depois de formado em Direito. Ocupa vários cargos no governo imperial e realiza diversas viagens à Europa. Vai para o Rio de Janeiro em 1846 e em 1847 publica o livro "Primeiros Cantos", que recebe elogios de Alexandre Herculano, poeta romântico português. Ao apresentar o livro, Gonçalves Dias confessa: "Dei o nome Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não sejam as últimas". Em 1848 publica o livro "Segundos Cantos".
Em 1849, é nomeado professor de Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Durante esse período escreve para várias publicações, entre elas, o Jornal do Comércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Fundou a Revista Literária Guanabara.
Gonçalves Dias publica em 1851 o livro "Últimos Cantos". Regressa ao Maranhão, e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixona. Por ele ser mestiço, a família dela proíbe o casamento. Mais tarde casa-se com Olímpia da Costa.
Gonçalves Dias exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros, foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez — Adeus!".
Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranhão, onde o poeta falece.
Obras de Gonçalves Dias
Um Anjo, romance, 1843;
Beatriz Cenci, teatro, 1843;
Patkull, teatro, 1843;
Meditação, prosa, 1845;
Primeiros Cantos, poesia, 1846;
Canção do Exílio, poema, 1846;
Canto do Piága, poesia, 1846;
Leonor de Mendonça, drama, 1847;
Segundos Cantos, poesia, 1848;
Sextilhas do Frei Antão, poemas, 1848;
Últimos Cantos, poesia, 1851;
I - Juca Pirama, poema, 1851;
Cantos, poesia, 1857;
Os Timbiras, poesia, 1857, (inacabado);
Dicionário da Língua Tupi, 1858;
Liria Varia, poesia, 1869, obra póstuma);
Canção do Tamoio, poema;
Leito de Folhas Verdes, poesia;
Marabá, poema;
Se Eu Morrer de Amor, poema;
Ainda Uma Vez - Adeus, poema;
Seus Olhos, poema;
Canto de Morte, poesia;
Meu Anjo, Escuta, poema;
Olhos Verdes, poema;
O Canto do Guerreiro, poema;
O Canto do Índio, poema;
Se Te Amo, Não Sei, poema.
Gonçalves Dias entrelaça a poesia sobre a natureza e a poesia saudosista. O poeta maranhense, em seus verso, lembra da infância, dos amores idos e vindos. Na Europa sente-se exilado e é levado até sua terra natal. "Canção do Exílio" é um clássico de nossa literatura:

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EXORTAÇÃO - Poema

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EXORTAÇÃO
    Raul de Leoni

 Sê na Vida a expressão límpida e exata
Do teu temperamento, homem prudente;
Como a árvore espontânea que retrata
Todas as qualidades da semente!

O que te infelicita é sempre a ingrata
Aspiração de uma alma diferente,
É meditares tua forma inata,
Querendo transformá-la de repente!

Deixa-te ser!... e vive distraído
Do enigma eterno sobre que repousas,
Sem nunca interpretar o seu sentido!

E terás, de harmonia com tua alma,
Essa felicidade ingênua e calma,
Que é a tendência recôndita das coisas.
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 FONTE:

 MANUAL PRÁTICO DE REDAÇÃO E GRAMÁTICA
                                REDAÇÃO, GRAMÁTICA TESTES E EXERCÍCIOS.
VESTIBULAR, FACULDADE, SUPLETIVO
                                    1º E 2º GRAUS, CONCURSOS, MAGISTÉRIO
                                      (não consta no livro o ano e a edição)
AUTOR: ALPHEU TERSARIOL 
LI-BRA EMPRESA EDITORIAL LIMITADA 
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Poeta brasileiro

Raul de Leoni

30 de outubro de 1895, Petrópolis, RJ (Brasil)
21 de novembro de 1926, Itaipava, RJ (Brasil)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
[creditofoto]
Raul de Leoni Ramos fez os estudos primários e secundários no Rio de Janeiro, partindo em seguida para a Europa, onde passou a adolescência. De volta ao Brasil, ingressou na Faculdade Livre de Direito, no Rio de Janeiro, formando-se em 1916.

Em 1917, graças ao apoio do então ministro do Exterior, Nilo Peçanha, ingressa na carreira diplomática, sendo designado, no ano seguinte, para servir em Havana, Cuba. Interrompe a viagem, contudo, e é designado para servir em Montevidéu onde fica apenas três meses. Transferido para o Vaticano, acaba por abandonar a carreira, passando a trabalhar como inspetor numa companhia de seguros.

Ganha notoriedade nos meios literários ao publicar, em 1919, Ode a um poeta morto. Pouco tempo depois, novamente graças à influência de Nilo Peçanha, Leoni é eleito deputado à Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Não chega, contudo, a tomar posse, pois, a fim de realizar tratamento para cura da tuberculose, retira-se à cidade de Itaipava.

Em 1922, publica Luz mediterrânea. Por sua posição estético-filosófica e pelo cuidado com a forma de seus poemas, Leoni é considerado, por alguns críticos, um poeta parnasiano. Trata-se, contudo, de uma visão simplista. Segundo Alfredo Bosi, "não sendo um poeta sentimental, nem por isso se transformou em um 'poeta de ideias', pois levava em si o artista que funde o conceito na imagem e o pensamento na palavra em que todo se compraz".

Leitor de Paul Valéry, Raul de Leoni foi, de fato, um poeta de formas antigas; mas também era, ainda segundo Bosi, "inteligência ousadamente moderna".

Faleceu aos 31 anos, de tuberculose.

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DEUS TE GUARDE - Poema

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DEUS TE GUARDE
                Maria Dolores

Deus te guarde, alma querida e boa,
Pela dor que não dizes,
Quando a injúria te induz a suportar
Os problemas e os atos infelizes.

Deus te compense a tolerância
Quando olvidas o mal,
Interpretando aquele que te agride
Por doente mental.

Deus te ilumine a frase de humildade
Ante o verbo agressor,
Quando te apagas para garantir
A presença do amor.

Deus te engrandeça o gesto de renúncia,
Onde a ambição, às tontas, se compraz,
Quando saber perder conforto e benefício
Em proveito da paz.

Deus proteja o silêncio em que te esforças
Na compreensão que te sustém,
Quando toleras golpe ou desafio
Sem ferir a ninguém.

Por tudo o que há de bom que nos ofertas
Na jornada de luz que te bendiz,
Pelo perdão constante em que te nutres,
Deus te guarde, alma irmã, Deus te faça feliz
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FONTE :
Do livro  A VIDA CONTA
Francisco Cândido Xavier 
Espírito de Maria Dolores
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NA GRANDE ESCOLA - Poema

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DÁDIVAS DE AMOR- Poema

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PRESENTE DE DEUS - Poema

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Presente Deus

Em pleno dia das mães
Você Thiaguinho nasceu
Trazendo em seu ser sabedoria
Enchendo o nosso mundo de alegria

Quem o conhece de verdade sabe
O quanto és amigo e companheiro
A promover sempre a paz e a harmonia
Nas atitudes constantes do seu dia a dia

Com o amor de Deus a permear os seus caminhos
Nunca você ficará sozinho meu querido filhinho
Pois iluminado és e iluminando sempre estarás

E para completar os meus versos
Relembro a minha antiga oração
E cantando muito feliz peço
Ao nosso Criador proteção







Oh!  Papai do Céu
Protege o meu filhinho
Com paz e amor
O seu coraçãozinho

Tudo é esperança
Conto com a verdade
Carinho é o seu forte
Você traz felicidade

Oh! Papai do Céu
Protege o meu filhinho
Com Paz e Amor
O seu coraçãozinho


Nilza Chagas de Amorim



    FELIZ ANIVERSÁRIO
Thiago Chagas de Amorim
Te amoooooooooooooooooo
                         08.05.2013

              Mamãe


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VIDA COMPARTILHADA - Reflexão

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