VIVER É TUDO O QUANTO O HOMEM ADORA... - Poesia

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VIVER É TUDO O QUANTO O HOMEM ADORA...
                                     Nilson Barreto

Viver é tudo quanto o homem adora
Sonhar completa a vida em ascensão...
Não importa o tempo que a tudo devora
Importa a Luz que vence a escuridão.

Sentir o belo que da aurora aflora,
Levando alento a toda criação,
Semelha o cravo que da rosa implora
Viver seus sonhos em seu coração.

O coração que vive essa verdade
É a quintessência da felicidade,
É o próprio sonho se realizando.

Viver, repito, não tem paralelo:
A dor é grande, mas sonhar é belo,
Viver a vida é se viver sonhando.
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FONTE:
ARTPOESIA
Revista Cultura  Ano X  Nº 85   2010

http://www.ideiasedicas.com/dicas-para-cultivo-de-flores-cravos/buque-de-cravos-vermelhos/
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EM VIGILÂNCIA - Mensagem

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EM VIGILÂNCIA

Ouves a triste balada do sofrimento respingando apelos. 

Em tidas as vozes uma só voz: fome de paz. 

Este equivocou-se; aquele traiu-se; esse emaranhou-se na própria leviandade; este outro perturbou-se na ilusão; aquele outro, revoltado, investe contra si mesmo em desvario. 

A colheita é intransferível. Cada um dispõe da liberdade para semear onde, quando e como melhor lhe aprouver. 

Ninguém, porém, se eximirá a fazer a viagem de volta, recolhendo. 

Responsáveis pelos próprios feitos, estes fazem-se senhores austeros e graves, cobradores às vezes odientos e perversos, ou benfeitores amoráveis. 

Por esta razão, a vida é oportunidade que se sucede, uma após outra, favorecendo reparação. 

A cada instante podes modificar inteiramente o destino, graças à utilização boa ou má do ensejo que se te apresente em permanente convite. 

Não descoroçoes, pois, em tua lida. 

Assumiste um compromisso com Jesus. 

Não te promete Ele a Terra nem o triunfo barato que transita enganoso. 

Incita-te a uma grande violência: arrebentar as amarras das mentiras douradas, da ambição injustificável e da glória perturbadora. 

Em contrapartida, propõe-te o triunfo perene sobre as paixões que tisnam a beleza lapidar dos sentimentos, que um dia Lhe deves oferecer, neles refletindo a Sua paz. 

Nem receios, nem desconsiderações, nem o pavor que te pode induzir a uma sintonia negativa, nem a negligência que te conduza a atitude arbitrária. 

As lições conduzem uma finalidade: aprendizagem. E aprendizagem é uma experiência que deves insculpir em teu mundo íntimo a soldo de sacrifícios para a redenção; 

Policia-te. Não te permitas os sonhos utópicos ou os prazeres que te possam infelicitar no trâmite dos sorrisos iniciais para as tragédias culminativas. 

O crime passional começa entre os júbilos dos galanteios descabidos. 

O alcoolismo inveterado principia no aperitivo que, ao suceder-se, escraviza em inditosa embriaguez. 

O vício, sob qualquer aspecto em que se apresente, pode ser comparado à fagulha inocente capaz de atear incêndios terríveis. 

Sê jovial, não leviano. 

Cultiva o amor, não a vulgaridade. 

Faze-te afável, não perturbado pela emoção. 

Guarda a previdência, não a mesquinhez. 

Detém-te na vigilância, não na obstinação negativa. 

Jesus é, para todos entre nós, o exemplo. Na linha de comportamento, é o mediador. 

Equilíbrio seja o fiel d
as tuas aspirações. 
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FONTE:

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Do livro: Oferenda 


Joanna de Ângelis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Joanna de Ângelis.
Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.
A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.
Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabalece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.

Principais obras[editar]

Dentre os livros psicografados por Divaldo Franco, que trazem a assinatura de Joanna de Ângelis, sobressaem:
  • Messe de Amor - 1964 (mensagens, dedicadas ao centenário de O Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • Dimensões da Verdade - 1965 (conceitos evangélicos e doutrinários)
  • Leis Morais da Vida - 1976 (análises sobre as Leis Divinas)
Da sua Série Psicológica:
  • Jesus e Atualidade- 1989
  • O Homem Integral- 1990
  • Plenitude - 1991
  • Momentos de Saúde - 1992
  • " Momentos de Consciência" - 1992
  • O Ser Consciente- 1993
  • Autodescobrimento: Uma Busca Interior - 1995
  • Desperte e seja feliz- 1996
  • Vida: Desafios e Soluções - 1997
  • Amor, imbatível amor- 1998
  • O Despertar do Espírito- 2000
  • Jesus e o evangelho a luz da psicologia profunda- 2000
  • Triunfo Pessoal - 2002
  • " Conflitos Existenciais" - 2005
  • "Encontro com a paz e a Saúde" - 2007
  • "Atitudes Renovadas" - 2009
  • Em Busca da Verdade - 2009
  • "Psicologia da Gratidão" - 2011
Ressalta-se também a "Série Momentos", com temas sobre alegria, meditação, saúde, felicidade entre outros.

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PARA MELHOR SERVIR - Poema

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PARA MELHOR SERVIR
Maria Dolores

Diz a lenda que, um dia,
Abandonada sob a terra fria,
A semente cansada
Perguntou ao Senhor:
-“Por que me vejo a sós,morrendo sufocada
Como quem deve estar sob lodo e pancada,
Afinal,que fiz eu?

Entretanto,o Senhor não respondeu...

Mas,depois de algum tempo,
Ao solo que se enfresta,
Maravilhosamente transformada
Em ramo,aroma,flor e fruto,
Orgulhou-se de ter
Por privilégio e por dever
O encargo de ser pão na mesa de festa
E tocada de vida superior,
Agradeceu a Deus em preces de louvor

Conta-nos outra lenda
Que uma ovelha esquecida em remota fazenda
Gritou ao céu na hora da tosquia:
 -“Por que me expõe à ventania,
Nesta nudez tamanha?...
Olha a rude tesoura que me apanha...
Afinal, que fiz eu?

O Céu, no entanto,nada respondeu...

Mas,depois de alguns dias,
Encontro a criança
Que lhe vestia
A lã, sorrindo de esperança,
Alegrou-se anotando o seu próprio trabalho,
Sustentando o calor e doando agasalho
Em auxílio de alguém!...
E agradeceu à vida
A elevada missão de que fora incumbida
Pela fonte do bem!...

Assim também,alma querida e boa,


Quando a dor te transforme o coração em chama
De sofrimento a requeimar-te o peito,
Não reclames,perdoa,
E nem perguntes,ama!...
De todo golpe humildemente aceito
Deus fará,nascedouro alto e fecundo
De paz,felicidade,ensino e elevação
Que se façam degraus de perfeição
Pelos quais o Céu desça e felicite o mundo!...
Aprendemos a dar o teto, a escola,
O prato, a veste e a luz que asserena e consola
Onde a penúria geme e onde a sombra se avulta,
De vez que só retemos o que damos,
Entretanto,jamais no esqueçamos
Daquela caridade doce e oculta,
Quanta vez desprezada e incompreendida,
Que trabalha e se esquece
A fim de sustentar as construções da vida!...
Porque somente o amor incontroverso,
A sofrer e a calar para melhor servir,
É o centro de equilíbrio do Universo,

O apoio do presente e a força do porvir.
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FONTE:
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LEMA DA FELICIDADE - Poema

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LEMA DA FELICIDADE
Maria Dolores

Alma querida, escuta
Quando a tribulação te agrave a luta,
Flagelando-te o ser
Tanto quanto desejas elevar-te,
Recorda a Lei de Deus, em toda parte:
- Trabalhar e esquecer.

Não te agrilhoes a nuvens do passado,
Nem te aflijas pensando no porvir,
De esperança a bilhar no coração contente,
Renova-te e confia alegremente
No privilégio de servir.

Contempla, dos caminhos em que pousas,
No amálgama das vidas e das cousas:
Todos os elementos que te apoiam,
Do Mundo Conhecido ao Mais Além,
Guardam consigo apenas,
A fim de que o progresso sobrenade,
Aquilo que lhes dê continuidade
No trabalho do bem.

O astro do dia, a refulgir no tempo,
Quanta vez terá visto sobre a Terra,
Povos e gerações, servos e reis,
Templos e tribunais, ordens e leis,
Nas florações da paz ou nas cinzas da guerra!...
Observa, porém, que o Sol não fala disso
E, ainda hoje e sempre, a resguardar-nos,
Permanece em serviço.

O chão silencioso não confessa
Quanta vez engoliu detritos agressores,
Sabemos tão-somente que responde,
Onde o lixo, às ocultas, se lhe esconde
Com braçadas de flores.

Fertilizando a vida,
A fonte deixa o lodo e tudo olvida,
Para ser água, enfim, clara e singela;
A argila sofre o fogo que a transforma,
Tudo esquece, ganhando nova forma,
Em porcelana rendilhada e bela!...

Assim também, alma querida e boa,
Não reclames, perdoa
E nem exijas, ama!
Se aspiras a encontrar as Alturas do Bem,
No anseio por mais luz que te mantém,
Auxilia e constrói algo mais que o dever,
Porquanto, o lema da felicidade,
Sem que a dor nos deprima ou a queda nos degrade,

Será sempre servir, trabalhar e esquecer.
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