A novela das oito, Fina Estampa que é exibida na Globo, com o seu toque de humor, trouxe ontem um elemento linguísticos conhecido: A intertextualidade. Pode ser definida como um diálogo entre textos, sejam eles de diferentes formas de expressão como músicas, filmes, pinturas. Observem no vídeo que para que haja o entendimento da intertextualidade foi necessária a combinação de alguns elementos:
A Fala da atriz Christiane Torloni (Tereza Cristina): "Obrigada, Nazaré Tedesco.";
Elemento do cenário: A escada;
Conhecimento prévio de outra novela: Senhora do Destino.
Abaixo o trecho da novela em que ocorre a intertextualidade. Adorei
Falamos muito em educação e, principalmente em violência e, de um modo geral as que ocorrem no âmbito educacional, principalmente as que se dão em sala de aula.
Muitas vezes, não nos damos conta dos tipos de atos violentos que presenciamos, ou que estamos sempre a praticar a todo momento.
- Afinal, o que é violência?
- Quais os tipos de violência que temos conhecimento?
- Por que acontece?
- O que é violentar?... E não estou querendo só me reportar as definições científicas dos dicionários porém, principalmente aos atos provocados e verdadeiramente sentidos no corpo físico e no corpo espiritual, o emocional do ser, que muitas vezes são infligidos em nós e por nós mesmos. Invariavelmente as ações violentas, algumas vezes até sutis, imprimem no corpo físico e na alma, sofrimentos que deixam sequelas profundas, difíceis de serem diagnosticadas e principalmente, resolvidas.
-Será que algumas das nossas práticas, aparentemente inocentes, inconsequentes, inconscientes ou não, não poderiam ser caracterizadas como atitudes violentas?
´ - Será que estamos sendo justos com nós mesmos?... E com os outros?...
- Será que, quando estamos nos posicionando a favor ou contra de uma determinada situação, estamos sendo justos perante as leis dos homens. E as leis de Deus? ... - Estamos realmente engajados nos propósitos educativos que visam contribuir para um mundo melhor?
- Afinal, por que escolhemos a Educação e, especialmente o Curso de Pedagogia?
Uma bela cigarra Que cantava Nas lindas tardes ensolaradas.
Passou por grandes apertos. Pobre coitada! Não fez provisão.
Nessa floresta Quase encantada!... Lá as formiguinhas só trabalhavam.
Parecia não prestar atenção, Na cantora cigarra, Que tanto alegrava o coração.
Cantando. Encantando. Encantada!
A bela cigarra, Entoava, Sua linda canção.
A alegre cigarra. Alegrava! As quentes tardes de verão.
O tempo passava... O inverno Se aproximava E ela não lembrava De fazer reservas, Para aquela estação.
Já as formiguinhas, que bonitinhas! Muito animadas! A recolher folhas e grãos, Trabalhavam, trabalhavam!... Escutando a cantoria Da cigarra em ação.
O verão passou... O inverno chegou. Aflita, a cigarra emudeceu.
Com fome e frio. Toda encarquilhada. Na porta da formiga bateu.
- Toc, toc, toc. Ao abrir a porta. A formiga estremeceu. Ao ver aquela cantora, Que muita alegria lhe deu.
Num estado tão deprimente. Necessitando urgentemente, De todo carinho seu.
Confortada a cigarra. Com xalinho de fibras, e sopa quente. Agradeceu a formiga,
A cama, a casa e a comida. A grandiosa acolhida amiga, Da formiga previdente. Nilza Chagas de Amorim Retextualização da fábula de LA FONTAINE d(1621-1695) A Cigarra e a Formiga
-
EDUCAÇÃO Educar-se é também desenvolver o intelecto, estimular a capacidade cognitiva. A Educação é a forma de construir e absorver saberes. Torna seres capazes de ensinar e aprender, e nesse processo de aprendizagem, se aprende também ao ensinar, e podemos ensinar ao aprender e, mesmo sem a intenção de transmitir conhecimentos, ensinamos e é apreendido. A Educação compõe a cultura de um povo. É um processo inevitável, gigantesco e bem maior do que conseguimos imaginar. Difícil de ser mensurada. A Educação capacita o ser para viver harmoniosamente em sociedade; Forma sujeitos críticos e altamente capacitados de: absorver e produzir saberes; interagir, dialogar, questionar, ratificar, retificar problemas... Em fim, a educação nos ajuda assumir compromissos e construir um mundo cada vez melhor.
Nilza C. Amorim Parafraseando Paulo Freire
"Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender"
É ser presente, É ter alma de crente, Num coração Reverente. Ser gentil: É ser presente, É ter alma consciente, é ter amor a toda gente. Ser gentil: É ser manhoso, É ter um coração caridoso, Num coração irreverente. Nilza Chagas de Amorim, 20/08/2004
É uma forma de contar histórias de uma maneira divertida e que produza saberes, exercitando o imaginário infantil.
Entendo que os produtores dessas histórias devem sempre deixar marcadas no consciente ou mesmo no subconsciente das crianças, uma mensagem que os tornem indivíduos cada vez mais, melhores.